NO ESCURO

Ouvi no escuro o seu canto.
Bonito... de amor... acalanto
Mas meu pranto ecoou, infeliz,
Atraindo o soluço, sofrido, de menino, petiz.

Levantei devagar do meu canto,
Enxuguei do meu rosto este pranto
Sumi dalí bem depressa.

Me diz ?

Sua voz na distância.

O que fiz ?

O canto calou, desta vez, devagar
O pranto brilhou, outra vez, no luar
Voltei sem você pro meu canto
Enxuguei o meu rosto do pranto

e dormi !
Sávio Henrique Pagliusi Lima
Enviado por Sávio Henrique Pagliusi Lima em 09/09/2009
Código do texto: T1800550
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