Divina comédia...
Os meus passos solitários
Pisam o árido deserto do seu coração
E a areia escaldante...
Bebe a ultima gota de lágrima
Que não se fez sangue...
Para matar a sede do seu amor.
Meu ser andarilho...
Divaga em noites ébrias
Da sua razão errante.
E com a lua agonizante...
Protagonizo a divina comédia de Dante.
Esqueci os sonhos passados
No plano de fundo do intelecto.
Para poder repousar tranqüila no solo morno
E fértil de um coração pulsante.
E encotrar a minha paz...
No aconchego do colo da solidão!