FLUÊNCIA
Deixe ao poeta
o poetar solitário
e solidário o fardem
seus lídimos ideais;
que cante por nós
os pornôs do seu canto
ou ruja aos ventos
sua dor, sua alegria.
Deixe ao sádicos
seus sádicos versos
e fluam da pena
as críticas contestações;
deixe a livre arte
emanar da poesia.
in "Miscelânea de Arte em Versos" - l997.