Abdico da vocação de mártir
Não sofro mais pelos outros
quando errarem perto ou longe de mim
Não morrerei por meus amigos
que tomarem veneno, ou se jogarem da ponte...
Não amanhecerei de ressaca
quando tomarem porres homéricos
Não doerá mais meu peito
quando amarem as mulheres ou os homens errados
Não doerá minha pele
quando tatuarem seus corpos...
Não pagarei as dívidas
Que fizerem para o pão ou a pinga
Minha mente seguirá tranqüila
mesmo que os outros enlouqueçam