O último baile das flores
Voa o vento!
Baila no ar em meio a sinfonia de nuvens
galhos em galhardias, rebeldia sem amor;
meros coadjuvantes da última história
de um breve desamor no tempo.
Foge a ventania!
Nas crinas do último cavalo de palavras
onde o imaginário das eternas damas de amor
sonhava com seu cavaleiro solitário,
Salvando-lhes do covil solitário...
Volta a brisa!
No frescor das manhãs haverá sempre à porta
o bailado da última dança das flores;
sonho desfeito do último baile de amor,
dos amores que se perderam no tempo.
Em meio a vida,
A ilusão das rosas desfeita!