Ainda.
Quebro o cotidiano das manias
De sorrir ao tom que seduz
Esse meu coração infantil,
E perco o mar nas tempestades,
Outras tantas ventanias.
Desfaleço ao pé de um monte
Amando seus segredos e encantos.
Do silêncio ofereço as horas
Que definem lembranças
Desse meu infinito desejo.
O que tenho é um canto triste
Ancorado no porto de meus ais,
Sendo tinta desbotada pelo tempo
No azulejar das manhãs.
Não tenho muito, nem tenho pouco.
Da dor a clarividência,
Mística razão das manias
Depositadas em suas mãos.
Ainda colho esperanças.