SORTE DE ARTISTA
Não há certeza no íntimo de minha arte,
certamente, nem da morte, apenas dúvidas.
Quero a vida como aprendizado da sorte,
duvido que consiga corrigir minha parte.
Solto compulsivamente versos a esmo,
floreio a verdade que ontem te ofertei,
uso metáforas da imagem de mim mesmo,
ignorando teu lindo sonho que matei.
Se há rima nessa arte rica e replantada,
deixo as dúvidas perderem-se no berço.
Releio tantas vezes sua poesia recitada,
aguardando incrédulo tudo que mereço.
Se alguma certeza há em minha arte,
são leituras que outro mundo inventou,
neste apenas uma única crença, destarte,
foi então artes da sorte que me salvou.
Não há certeza no íntimo de minha arte,
certamente, nem da morte, apenas dúvidas.
Quero a vida como aprendizado da sorte,
duvido que consiga corrigir minha parte.
Solto compulsivamente versos a esmo,
floreio a verdade que ontem te ofertei,
uso metáforas da imagem de mim mesmo,
ignorando teu lindo sonho que matei.
Se há rima nessa arte rica e replantada,
deixo as dúvidas perderem-se no berço.
Releio tantas vezes sua poesia recitada,
aguardando incrédulo tudo que mereço.
Se alguma certeza há em minha arte,
são leituras que outro mundo inventou,
neste apenas uma única crença, destarte,
foi então artes da sorte que me salvou.