Mater

Foi-te a árvore dos frutos

E da árvore foi-te um fruto um dia

Teus frutos haverão de sobreviver seus dias brutos

E hão de virar árvores sadias

Que da vida toda plantou duro e colheu duro

Num suor apaixonado chocou a sobriedade

Construiu para as suas crias um lugar seguro

E transformou-o em feliz história na realidade

Que da vida todos beberemos de tua glória

E de tantas famílias felizes

Nada temos a ver com seus narizes

Façamos nossa própria história

De trezentos outros, esse dia é do seu ventre

Mas o infeliz destino guarda a todos uma chama ardente

Na qual acharemos nossos corpos livremente.

Felipe Alves Freitas
Enviado por Felipe Alves Freitas em 06/09/2009
Reeditado em 15/05/2016
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