CONTAS MIÚDAS

desfiladeiro branco e informe

cristal de contas miúdas

afinadas nessa asa – que sonha –

ou não ? eram parênteses os longos

silêncios , tão diurnos das ausências

marcadas de tinto e forte reverso

de almas colhidas conversadas

por entre claras manhãs,

fizeram-se cinzentas as noites

de fibras e forte e vazios

os arcos emoldurando a morte

os navios e a sorte na encruzilhada

da longa nave – suspirava o começo

sempre no mesmo passo

alegoria é o encanto com o fato

o troar da champagne acendendo fogos

luzes miragens amores.

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Jandira Zanchi
Enviado por Jandira Zanchi em 06/09/2009
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