Sabrina

veio

à luz

a mim.

luz de sol.

luz de sal.

luz de

sabrina

bandeira

sem véu,

guerreira

de dois

homens,

faceira

de vinténs.

foi igual

como veio:

sem vento

e dona

do desalento.

sabrina

foi uma vez.

depois matou

meu princípio,

rasgou meu lícito.

e me deixou

afundar,

igual a um pêssego

colorido.

no tal início

de mundo,

dos sem-donos,

vizinho de lampejos

e dos sozinhos.

José Kappel
Enviado por José Kappel em 21/06/2006
Código do texto: T179505
Classificação de conteúdo: seguro