Creio, Senhor!
Como não crer!
Diante de tanto lirismo
Plasmado com tanta beleza
O mistério dos abismos
Os mistérios do universo
O teu poder infinito
Pelo fulgor do por do sol
Na barra do horizonte
Matizando o poente
Com réstias de mansa luz
Creio
Pelos pássaros abraçando os ares
Em sábias revoadas
Pelo encanto do arco-íris
Riscando o céu em linhas paralelas
Pelas boanas de borboletas
Respingando cores
Na tarde que adormece
Creio
No poder que deste a mente humana
De idealizar e criar suas obras
Pelo mundo indecifrável
que plasmaste em nosso consciente
sem conhecermos o limite
de nossos pensamentos
Creio
Na grandeza do teu ser
pela cruz simbolizando fé
pela fé simbolizando amor
pelo amor simbolizando Deus
e por Deus que me deu
esta vontade imensa de viver