Noturna reflexão
Ainda que o tempo não venha
com suas asas de cristal
beijar a face fria da noite...
_Ainda que o vento não sopre
noticias de uma estrela cadente
trazendo espanto em sua luz...
_Ainda que o albor da manhã
não desvende o assombroso aceno
das multiformes folhas noturnas...
Mesmo que às lágrimas,
inútil seja a busca dos arroios perdidos...
E mesmo que a aurora não venha
jogar o jogo da morte e da vida,
ainda assim,
como uma visão que se cumpre
é preciso erguer na tarde finda
velha canção de ninar!
Que os sonhos sejam de terra e sol
E que Debruçado sobre o abismo
Possa fluir o encantamento...
Mas... Sobretudo é preciso aínda:
Soltar as amarras
Embriagar-se de mar
E de horizonte...
Ainda que o tempo não venha
com suas asas de cristal
beijar a face fria da noite...
_Ainda que o vento não sopre
noticias de uma estrela cadente
trazendo espanto em sua luz...
_Ainda que o albor da manhã
não desvende o assombroso aceno
das multiformes folhas noturnas...
Mesmo que às lágrimas,
inútil seja a busca dos arroios perdidos...
E mesmo que a aurora não venha
jogar o jogo da morte e da vida,
ainda assim,
como uma visão que se cumpre
é preciso erguer na tarde finda
velha canção de ninar!
Que os sonhos sejam de terra e sol
E que Debruçado sobre o abismo
Possa fluir o encantamento...
Mas... Sobretudo é preciso aínda:
Soltar as amarras
Embriagar-se de mar
E de horizonte...