O Cio
Passei o passado a limpo
Na febre do dia, entreguei-me,
Passei por vielas, por lacunas do tempo,
Na estrada por onde andei...
Pressente-se o drama na mente,
Consciente, acorda febril,
Tem dias que a gente mente,
Demente na sede senil;
E torna o presente dormir,
O acordar passado, sumiu...
Tem dia que acordo carente,
Doida por um beijo, o cio.