Almas delicadas
 
carapaça clara- escura
espinhos que se movem
ao balanço das ondas
escondida dança
passos entre rochas
solitários dançados
na areia enterrados
a esconder a beleza
já escondida
modo de vida
cria da Natureza
há almas assim
espinhos aparentes
mas como os ouriços
se deixam tocar
por mãos dolentes
de gentis outras almas
azuis cor do mar
que enxergam beleza
que sabem A
                   mar.
 
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fragmento da canção Alma de  (Sueli Costa e Abel Silva) :

há almas que têm
as dores secretas
as portas abertas
sempre pra dor
há almas que têm
juízo e vontades
alguma bondade
e algum amor

há almas que têm
espaços vazios
amores vadios
restos de emoção
há almas que têm
a mais louca alegria
que é quase agonia
quase profissão

[...]

feliz esta alma
que vive comigo
que vai onde eu sigo
o meu coração