O Valor da Insignificância

O VALOR DA INSIGNIFICÂNCIA

Quando lancei uma pedra n’água,

Vi de longe a reação criada,

Era como se a água a pedra abraçasse,

Por outro lado era a força bruta,

Que com tamanha brutalidade se impunha,

Para a todo custo invadir novo espaço,

Por um momento senti-me como a pedra,

Culpado por invadir um espaço

Que não era o meu,

Para logo em seguida ser recebido

Por um falso abraço,

E a minha insignificância ficou latente,

Quando sem rumo fui ao fundo,

E por cima de mim passaram todos e tudo,

E eu ali estático não tinha o que fazer.

O Poeta da Solidão

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 05/09/2009
Código do texto: T1793230
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