O Valor da Insignificância
O VALOR DA INSIGNIFICÂNCIA
Quando lancei uma pedra n’água,
Vi de longe a reação criada,
Era como se a água a pedra abraçasse,
Por outro lado era a força bruta,
Que com tamanha brutalidade se impunha,
Para a todo custo invadir novo espaço,
Por um momento senti-me como a pedra,
Culpado por invadir um espaço
Que não era o meu,
Para logo em seguida ser recebido
Por um falso abraço,
E a minha insignificância ficou latente,
Quando sem rumo fui ao fundo,
E por cima de mim passaram todos e tudo,
E eu ali estático não tinha o que fazer.
O Poeta da Solidão