O Mendigo do Amor

O Mendigo do amor

Era uma vez um senhor,

De grande sabedoria,

E entendimento esmerado,

Tinha um fino trato com as palavras,

E uma educação agigantada,

Vivia nos corredores da vida,

Na vida de mendicância,

Sofria como ninguém,

Porque a ninguém tinha,

Carregava em seu peito uma dor,

Que teimava em machucar,

Era como uma brasa que ardia,

E não cessava o seu sofrimento,

Tinha na alma uma luz,

Tinha espírito altivo,

E a alegria não o deixava,

Em suas andanças de pedinte,

Dizia sempre que comida e bebida,

Todos partilhavam,

Mas amor e carinho,

Parecia que ninguém tinha pra dar.

O Poeta da Solidão

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 03/09/2009
Código do texto: T1789612
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