NOITE DE SOLIDÃO

As luzes acendem
não vejo ninguém
são luzes que vendem
Ilusões.

São lâmpadas frias
no escuro das noites
distantes os dias:
açoites!

O amargo do cálice

veneno engolido
amores tragados,

perdidos

Não sou, sou ninguém

meu lugar é a rua

sou prostituta, neném:

- sou tua!

 

 

Crédito da Imagem:

https://www.fsp.usp.br/cpasmenosum/a-prostituta-o-virus-a-cidade/