Homem II
O tempo passa, o homem anda
Como tudo morre e mata
Faz juras de amor, depois desata
Anda, beija, termina e sangra.
O homem vive por persistência
Um costume ávido do corpo
Dia-a-dia respira sobrevivência
Travesseiro, cama, clínica e aborto.
Avidez do homem, ardente brasa
Que transforma os trilhos em tua própria casa
Alcançastes oque querias, bebeste a taça
Bebeu, dormiu, andou. Perdeu a graça.