Homem II

O tempo passa, o homem anda

Como tudo morre e mata

Faz juras de amor, depois desata

Anda, beija, termina e sangra.

O homem vive por persistência

Um costume ávido do corpo

Dia-a-dia respira sobrevivência

Travesseiro, cama, clínica e aborto.

Avidez do homem, ardente brasa

Que transforma os trilhos em tua própria casa

Alcançastes oque querias, bebeste a taça

Bebeu, dormiu, andou. Perdeu a graça.

Felipe Alves Freitas
Enviado por Felipe Alves Freitas em 02/09/2009
Reeditado em 27/01/2011
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