Sou negro não preto
A musica
A dança
Os rituais da cultura africana
Vieram em navios
Que sobre mar bravio
Perdeu-se a identidade
Eu lembro, e lembro.
Candomblé e umbanda
Cerimônias de iniciações
Misturado a canções
Fazia-se andor junto à missão
O preconceito nasceu
Cresceu
Reproduziu-se e não mais morreu
O que leva o brasileiro negar sua nação,
Talvez seja sua ambição
E se a memória é uma ilha de edição
Quero remodelar a mente
E tornar nosso povo mais decente
Quero ser griot
Quero ser negrio
Quero ter o dom da palavra
Quero ser o som da palavra
Quero ser e quero ser
Sou negro não preto
E se ate hoje discutimos sobre negritude
Tenho pena da juventude
Que ainda sem atitude
Resolvera o próximo passo a se atenuar
Onde anda o negro,
Ele vem dos Açores
E mesmo após anos,
Ainda passa por rumores.
O negro e realmente raça
Talvez por isso toda desgraça
Que por toda áfrica,
Éramos sinônimos de caça
Vandálica, destruidora, sanguinária.
Hoje, não temos mais rotas,
E assim, somos encaixados nas cotas.
Temos que ser feliz
Não ser vitima de problemas,
E remontar todo nosso tema
Ser Autor de uma nova historia
Que agora seja marcada por glorias
Objetivas e simplorias.