ESPAÇOS BRANCOS
Durante uma Oficina da Poesia a monitora distribuiu folhas em branco
e solicitou que cada participante escrevesse um poema com esse título. E eu escrevi:
Linda e doce folha de papel menina,
não sabes da minha ânsia
em colorir-te
a face alabastrina
com a poesia
e te fazer mulher.
E tu, inda que te não sinta
palpitar o seio
sob a tinta,
me dirás:
usa meus espaços brancos,
meu poeta!
Estou para ti
para o que der e vier!