Aprendiz de devaneios

"Poesias são palavras que não puderam ser ditas... emoções guardadas na alma"

Tropecei em pedra de poesia!

O calo nasceu na fronte;

confronto de meus pensamentos pretéritos

com os deuses do papel

Que martirizam inocentes almas,

No aprender encarcerado de páginas febris.

Ontem,

Mera ilusão!

O mesmo clamor de mentes acerbas

digladiando com a alma aflita;

No embate entre prisão e aprisionados

a loucura procriando borrados,

Evasivos, tristes...

sem inspiração.

Hoje,

Verdades resguardadas!

Entre meus antigos rascunhos,

Sobrevive guardado o epitáfio esquecido

Sobre os ossos do ofício da aflição

- Aqui jaz um sonho de poesia!

Morte em vida, viva desilusão...

Amanhã,

A alma consolada!

A eterna pergunta do sonhador,

aprendiz de devaneios:

Será que não existe poeta sem dor?

Kal Angelus
Enviado por Kal Angelus em 19/06/2006
Reeditado em 20/06/2006
Código do texto: T178671