Aprendiz de devaneios
"Poesias são palavras que não puderam ser ditas... emoções guardadas na alma"
Tropecei em pedra de poesia!
O calo nasceu na fronte;
confronto de meus pensamentos pretéritos
com os deuses do papel
Que martirizam inocentes almas,
No aprender encarcerado de páginas febris.
Ontem,
Mera ilusão!
O mesmo clamor de mentes acerbas
digladiando com a alma aflita;
No embate entre prisão e aprisionados
a loucura procriando borrados,
Evasivos, tristes...
sem inspiração.
Hoje,
Verdades resguardadas!
Entre meus antigos rascunhos,
Sobrevive guardado o epitáfio esquecido
Sobre os ossos do ofício da aflição
- Aqui jaz um sonho de poesia!
Morte em vida, viva desilusão...
Amanhã,
A alma consolada!
A eterna pergunta do sonhador,
aprendiz de devaneios:
Será que não existe poeta sem dor?