Desastre
Não é o sorriso que quero ver
É o niilismo em tua face
Olhando fixo, buscando ver
O que esconde o disfarce
E o que vier a me acontecer
Não que maneiras eu ache
Para em mim me desfazer...
Aceito, então, como de praxe!
E de manhã, se quiseres saber
Onde é que eu me encaixo
Não é o sorriso que quero ver
É o que vem da alma abaixo
Não há em que se esconder
Cuidado nunca é demais, portanto
Se não souber o que dizer
Ouça as histórias que eu canto
Eu já não vejo a hora de voltar
Mas se eu cantar mais alto
Tomo de assalto em pleno ar
E rasgo o teu sorriso falso.