Ato Final
Naquela hora banal
Naquele momento propício
Minh’alma descansa em paz
Escorrega no teu precipício
Fragmentos de palavras
Quietude, distração
Esmagam e esfarelam
Sentimentos no coração
Abro os olhos e me deparo
Com seu cadáver vadio
Suas mãos outrora gentis
Seguram um copo vazio
Compartilho do seu veneno
Que pra essa vida é mortal
Calo-me, caio e aceno
Termina o ato final