ME DESCULPEM!
Revejo meus atos...
Repenso meus conceitos...
Me abstenho dos preconceitos...
Desnudando todo meu ser!
Uma vontade me invade...
Torna-se imperativa!
Me desculpem...
Me desculpem, todos vocês!
Desculpem a minha sensibilidade
(Às vezes me traduzem como mimada)
Mas sou apenas apegada
Às amizades que conquistei!
Desculpe meu amor...
Minha necessidade de você...
Meu coração é um insano
Que arrebata minha razão...
E eu me imagino correspondida...
Mesmo sabendo não ser!
Desculpem a minha carência...
A minha sede de vida...
A minha pequenez!
Só tento ser a minha verdade
E nem sempre elas traduzem vocês!
Me desculpe poesia...
Por torná-la tão banal...
Ah! Como eu queria ser poeta...
Fazer minha melhor tradução...
Do amor que tenho em meu peito
Que quer invadir o mundo...
Unindo todos num só grito
Melhorando o que me cerca...
Me ensinando a ser gente
E a merecer vocês!
Me desculpem...
Sou só falha...
Tenho muito que aprender!
Santo André, 14.06.04 - 12:41 h