Feito de carne e osso

Espero pelo futuro e esboço

Que torne malfeito o perfeito

Que mesmo insatisfeito

Vivo o mesmo

Talvez inserto ou incorreto me vejo e até confesso

Sô carne, sô osso Sô fruto do conforto.

Renasço do mal falar de homens

Do observar de maquinas

Quero selar o frio

Fazer calar o calafrio

Quero fugir do imundo vazio

Sô carne, so osso

Não só mais fruto do conforto

Hoje me faço nascer do aborto

Sem ser fruto de suborno

Vivo pirando no mundo

Fazendo relações oriundas

Assitindo o que quero ver

Sentindo apenas o que me cabe

Falando só o que me dizem

Nunca repasso o som do falar

Prefiro me calar, ao não saber o que dizer

Nem observo o agir alheio

Somente sincero

Agradeço e espero

Para cada doença uma cura

Para cura uma nova doença

Para o fim absoluto

Um retorno extremo

Muito sorrizo, pode ser desgraça

Muito choro, pode ser alegria

E assim morte é vida.