Mudando de Rumo
MUDANDO DE RUMOS
Aquele mesmo vento que veio do leste,
Retornou, agora tocou mina alma,
Não satisfeito com os desmandos,
Que trazia consigo, poupou-me da dor,
No vaio do seu coração, criou vácuo,
Deixou a força e saiu de mansinho,
Tocou minha alma como brisa suave,
Alertou-me dos perigos e das surpresas,
Toda armada deixei minh’alma,
E comecei a seguir novos rumos,
O caminho da paixão, só desilusão,
No caminho do amor, só sofrimento,
Agora tinha que buscar conforto,
Talvez segurança e Paz,
Não pude conseguir, quando buscava amor,
Onde reside a traição e dúvidas,
Ali o amor não mora,
Onde existe ambição e ganância,
Com certeza a segurança e a Paz não existem.
O Poeta da Solidão