Confinamento

Esforços em vão...

Descrédito na criatividade jovem.

Tentativas atiradas ao vazio.

Tropeços, atropelos, quedas e barreiras !

Uma força invisível capaz de neutralizar,

Os intentos de um ser de harmonia e luz.

Castelos construídos e... desmoronados

Pela incompreensão dos “poderosos” insensíveis.

A cada pedra colocada, duas retiradas !

E... o trabalhador se cansa.

Busca preencher a desilusão,

Praticando atos inerentes à sua natureza

Mas, contrários à sua formação.

Abraça a dor alheia na ilusão ingênua,

De demonstrar o Amor em potencial contido,

No coração esmagado pela amargura de estar só !

Ah, ser infeliz ! Apanha e não aprende...

Compreende até mesmo que o seu caminho,

Foi traçado de forma tão sinuosa e difícil.

Aprendeu que aqui está para sofrer,

As decepções de um mundo egoísta, invejoso e traidor,

Pois somente assim se amadurece...

Ouve o grito de seu ego, clamando... PARE !

No entanto, a continuidade é inevitável.

Que solução existirá para alguém tão corroído ?

Fugir ? Vegetar ? Congelar os sentimentos ?

Não ! Automatizar os seus atos e palavras,

Exilar-se em seu próprio espírito,

Confinar-se na sua Alma, apaixonada pela PAZ ?

Por Alexandre Boechat.

Alexandre Boechat
Enviado por Alexandre Boechat em 19/06/2006
Reeditado em 20/09/2006
Código do texto: T178395
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.