Desfiando novelos
Ficamos a desfiar novelos
Gestos palavras em súplicas
Que cruzem os céus assim
Removam cristais esperanças
No silencioso trabalho das mãos.
Oferecemos estas ilusões
Talhadas na pedra no giz
Burilamos diamantes brutos
Sopramos nosso canto
Nas graças deste labor.
Cobre-nos um véu branco
Sensibilidades destas manhãs
De primavera e esperanças
De beijarmos a terra latente
Nestes atentos ativos novelos.
Iára Pacini