Cosntelação de Prazeres

Ande siga o vento que sopra

Corre contra o tempo resoluto

Sente os espaços tentadores

Esses entre tramas cipós

Tantas são as flores

Das conjunções que não vencemos.

São folhas levadas leves

Pesadas que reclamam

Da finitude de nossos olhos

Sai em busca de territórios

Vai sorver a gota do orvalho

Quem sabe pendente de mim.

O sol poderá te inebriar

Mas não te trará dor

Surgirá ouro feito poesia

Busca esta beleza radiante

Balança dança ardente

Sente esta constelação de prazeres.

Lá (no sol) sopra perfume

Lâmpadas se acendem

Harmonizam as fantasias

Essências que eternizam

Delicados enleios

Trigueiros e ser sedutores.

Nas tardes faceiras

Neste roteiro de rosas

Rubras de paixão

Vem e comovidamente

Permanece enfeita

Meus Ais nesses caminhos.

Iára Pacini