Poço

Cravou a espada no peito

Sentiu o arrepio,mas não sentiu dor

Uma solidão invadia sua alma

E corroia o que ainda restava de si

Morrera muito antes

Ainda quando podia ver o sol nascer

Mas não olhava para o céu.

Fechou-se pra vida

Mergulhou em frustrações

Em um desejo que lhe consumia os dias

Consumiu-lhe a vida

Custou-lhe o gosto

E o sabor

Custou-lhe tempo

E amor.

Afundou-se em um poço

Caiu até dar-se o próprio fim

Cravou a espada no peito

Sentiu o arrepio,mas não sentiu dor

Não sentiu dor...

Era humano, mas era insensível.

Ulli Uldiery
Enviado por Ulli Uldiery em 30/08/2009
Reeditado em 11/09/2009
Código do texto: T1783597
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