DOCE EFIGÊNIA
Doce Efigênia, tinha rosto redondo!
saia comprida chegando ao pés,
Na cabeça um lenço estampado,
Mãos de seda feita para ninar.
Era uma santa quando orando!
Trazia humildade entre as mulheres,
Pisava macio no assoalho emtapetado,
Chamava-me na época para ensinar.
Era mestra das crianças do lugar,
Onde imperava o seu dom natural,
Fazia partos, benzia, sem cobrar tostões;
Presenteava a todos com o seu amor.
Doce Efigênia! Não mais há mais de madrugar
Para acudir o povo do arraial,
Está descansando sobe manjericões
Debaixo dos olhos de Nosso Senhor.