Perpétuo

Perpétuo

I

O poder não é Perpétuo,

Perpétuo é o medo da Morte

E a crueldade imutável do Desejo

Diante as profanas formas de Delírio

Entre os olhos diáfanos dos mortais.

A Vida está escrita no livro do Destino

Que percorre os labirintos da existência

Entre a alma dos homens e das eras

Com seus versos tortos e cegos,

Sonhando estilhaços desesperados

De espelhos sem reflexo ou pupila

Isento da consciência da Destruição

Que desvirtua e glorifica os homens;

Perpétuo é o Não-Saber.

R Duccini
Enviado por R Duccini em 30/08/2009
Reeditado em 01/09/2009
Código do texto: T1782857