Palavra dispersa
Águida Hettwer
Não posso mudar o mundo
Com as minhas idéias e anseios,
Mas permito-me torna-lo um pouco melhor!
No cair da tarde, sem débito.
E com os deveres cumpridos,
Reeditando a agenda do dia seguinte
A certeza de uma noite de luar.
E mesmo que a chuva venha fazer arruaça,
Nas vidraças da janela, embaçando a visão,
Com um verso novo, riscado a giz,
Soprarei ao vento doce sentimento.
Estatelando mágoas, das cobranças,
E devolução do troco do que,
Não pode ser mudado!
Sem ter a sensação de ter perdido tempo.
Sendo que as palavras, não se percam,
No vazio dos conteúdos, com uma louca ânsia,
Que não se acomoda em ombros caídos.
Não sacrifico nada! Por falta de insistência,
Na irremediável teimosia que me mantém viva!
Materializando a alma nas letras,
Dissipo-me em mil facetas,
No descuido do medo... Amo com desejo!
29.08.2009
Águida Hettwer
Não posso mudar o mundo
Com as minhas idéias e anseios,
Mas permito-me torna-lo um pouco melhor!
No cair da tarde, sem débito.
E com os deveres cumpridos,
Reeditando a agenda do dia seguinte
A certeza de uma noite de luar.
E mesmo que a chuva venha fazer arruaça,
Nas vidraças da janela, embaçando a visão,
Com um verso novo, riscado a giz,
Soprarei ao vento doce sentimento.
Estatelando mágoas, das cobranças,
E devolução do troco do que,
Não pode ser mudado!
Sem ter a sensação de ter perdido tempo.
Sendo que as palavras, não se percam,
No vazio dos conteúdos, com uma louca ânsia,
Que não se acomoda em ombros caídos.
Não sacrifico nada! Por falta de insistência,
Na irremediável teimosia que me mantém viva!
Materializando a alma nas letras,
Dissipo-me em mil facetas,
No descuido do medo... Amo com desejo!
29.08.2009