POEMA DO AZUL
POEMA DO AZUL
A CARLOS PENA FILHO
Agora que azul, sou.
E de cores me montei.
Vejo-me menino nu banhando-se no rio.
Vejo-me vadio em salgadinho.
Agora que azul, sou.
E de cores me montei.
Sinto prazer em lembra outra vez.
Sinto ser, o que um tempo deixei.
Agora que azul, sou.
E de cores me montei.
Sei que falhas deixei...
Mas, de azul, agora, me banhei.
Agora que azul, sou.
E de cores me montei.
Sou sim, pois, me achei.
Azul... Menino... Banhei-me.