MAS, SÃO SEMPRE ASSIM
MAS, SÃO SEMPRES ASSIM
Mas, é sempre assim...
Como o rio cheio,
Minh´alma seca,
Meus delírios são explícitos
E minha cidade besta.
Mas, são sempre assim...
Tantas águas seguindo seu curso,
Minh´alma em suto,
Beira o óbvio e o absurdo,
Minha cidade, luto.
Mas, são sempre assim...
Como esse rio, fui eu.
Besta, galope, espora,
Mar, cais, aurora.
Mas, são sempre assim...
Rio corre, vai embora...
Minh´alma apavora...
Meus devaneios constantes, agora...
Mas, são sempre assim...
Rio,
Minh´alma,
Minha cidade.
Assim são...
Perdidos...
Vencidos...
Usados...
Explorados...
Mas, são sempre assim...