O POR DO SOL - II
Cai à tarde em desalento
O sol no horizonte se esvai
Com seus raios sempre lentos
Ocultando-se sempre mais
É fatídico seu encontro
Com outros países distantes
Que esperam ansiosos
Por claridade constante
Vai brilhar, noutras paragens
Por doze horas apenas
Para que grandes mensagens
Surja nas noites de ausência
Noutra tarde sua luz
Retorna com o mesmo esplendor
Estimulando os poetas
Trovas, poemas de amor
Por trás das nuvens gigantes
Mostra um matiz suntuoso
Enfeitiçando este instante
De um momento esplendoroso
Indecisa espectadora
Leva-me a acreditar
Sou uma simples sonhadora
Ou o sol me faz sonhar