A minha vida
Minha vida e como
Rocha exposta ao tempo
Esculpida e surrada pelo vento
Sou limpa pelas águas límpidas das chuvas
E elas formam enxurradas
Abalando minha base não tão sólida.
Às vezes fico encostado
Não deixando que eu ceda, dando-me salvação.
Em um barranco a beira de um penhasco
Pedindo a Deus um bom apoio
Em baixo a um sol ardente
O suor escorre pela entranha da terra
Formando em meus pés nascentes límpidas.
Após a luta do dia a dia, agradeço em saber,
Que a beleza da minha vida,
Sirva também de apoio ao outro solo frágil
E sobre minha sombra
Brotar a nascente cristalina do amor
E vos podei refresca-se e saciar vossa sede
Dalmo 24 Dezembro 200