A minha vida

Minha vida e como

Rocha exposta ao tempo

Esculpida e surrada pelo vento

Sou limpa pelas águas límpidas das chuvas

E elas formam enxurradas

Abalando minha base não tão sólida.

Às vezes fico encostado

Não deixando que eu ceda, dando-me salvação.

Em um barranco a beira de um penhasco

Pedindo a Deus um bom apoio

Em baixo a um sol ardente

O suor escorre pela entranha da terra

Formando em meus pés nascentes límpidas.

Após a luta do dia a dia, agradeço em saber,

Que a beleza da minha vida,

Sirva também de apoio ao outro solo frágil

E sobre minha sombra

Brotar a nascente cristalina do amor

E vos podei refresca-se e saciar vossa sede

Dalmo 24 Dezembro 200

DALMO SOUSA
Enviado por DALMO SOUSA em 27/08/2009
Código do texto: T1778493
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