PROMÍSCUA
(a DETH RAAK)
Quando me comes com teus olhos de menino pidão
Prazerosamente, deixo-me comprazer;
Se o calor obsceno domina minh'alma
Sinto o corpo entorpecer.
Tu me enlouqueces quando sopras um beijo inocente
Quando se faz de ausente, respiro a acidez do teu cheiro;
Meu olhar indiscreto desnuda um desejo cúmplice
Te possuo de corpo inteiro.
Quando a noite cai, invades meus sonhos
Desatinada e trôpega me deixo possuir;
Se teus úmidos lábios besuntam meu corpo
Do teu, sorvo licor e perfume.