Caminhada

é no silêncio das pedras

que meus pés encontram abrigo,

é na hora que a flor cai

que o colibri levanta voo

pegadas deixo para trás

como marcas de uma vida.

sementes jogo nos campos

a espera de dias chuvosos

hoje teremos lua cheia,

não há nada que me faz mais feliz.

o sabiá canta sem medo,

a formiga cruza meu caminho

minha amada vem comigo

de mãos dadas pulamos buracos

e plantas miúdas,

e viva a poesia da natureza!

Pedro Cardoso DF
Enviado por Pedro Cardoso DF em 27/08/2009
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