Corvos e cacos de vidro
Tenho um caco de vidro preso na garganta.
E enquanto me engasgo com o sangue
e tento vomitar os pedaços para o mundo,
sou observado pelos corvos.
Fossem pavôes e suas plumagens excêntricas,
a morte, o suicídio, seria mais idílico.
Não: são urubús, morte anônima e tragédia de bairro.