Esmurrar a consciência...

Esmurrar a consciência

Os filhos da radioatividade

Sentem o chão, no...

Gosto ao arroz

Socar a paciência

As mulheres da natividade

Comem os brotos, no...

Caroço da melancia

Para não dizer que,

Não das flores

Sempre destruídas

Pelos cascos assíduos

Dos homens

Além de suas máquinas

De fazer qualquer coisa

E como vou sentir o Chão

Se o chocado esta, com o

Peso bruto do cimento e asfalto

Da vida não se leva nada

Mas não a deixam...

Em paz, nem...

Consigo mesma.

Peixão89

Devaneios - 1984

Peixão
Enviado por Peixão em 26/08/2009
Código do texto: T1776480
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