A hipocrisia dos deuses do hímen
“...e não há tempo para temer / e não há tempo para chorar: / a Valsa / não tem perdões, obriga-nos a valseá-la.” (Antonio Brasileiro)
Os dias passam céleres
- Libido incessante!
e as pernas das donzelas
se abrem a todo instante.
Na preservação dos danos,
a falsa moral do salão
se esconde no rodopio
da falsa valsa de quinze anos.