LIVRE ARBÍTRIO 


O rio vai cotidianamente...,
Sabe o destino que tem.
Recebe inquieto das chuvas:
 - “suas águas me enchem!”
As vidas, as muitas vidas que o perseguem..., ele as alimenta.
Não somos rio, nem tu, nem eu, mas o mar nos aguardará no fim.
Minhas vidas não são vidas vividas em mim.
Somos donos da nossa vontade e nosso rumo uma ventania. 
O que temos e o que podemos?
Talvez sejamos um rio que sobe a montanha. 
Acho eu que devemos...

Jose Carlos Cavalcante
Enviado por Jose Carlos Cavalcante em 17/06/2006
Reeditado em 17/06/2006
Código do texto: T177550