O Cartão

Lá vem a lua tremendo...

Pulando que nem saci;

— Não é lua, reverendo...

É o Cartão do Suplicy!

Deram início à eleição —

Lá no meio do salão!...

Co’ um danado d’um Cartão...

P’ra gozar da multidão!

Quando a vara da Esplanada,

Castigava a pátria amada...

‘Stava toda envenenada...

Numa triste luta armada.

Se o danado do Cartão,

Fosse mesmo a amplidão...

Não restava um só ladrão —

P’ra viver de mensalão!

Pacco
Enviado por Pacco em 26/08/2009
Reeditado em 31/08/2014
Código do texto: T1774856
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.