Direito Caçado
DIREITO CAÇADO
Amei como não acreditava amar,
Não tinha mais ilusão,
E o amor estava distante,
Acreditava estar imune,
A tal sentimento,
A idade avançada,
Havia me transformado totalmente,
Num homem frio e calculista,
Ciente da realidade e dos preconceitos,
Existentes na sociedade atual,
Não creio no casamento,
Para simples companhia,
Acredito no casamento,
Que é a conseqüência de um amor,
Isto me transformava,
Em um homem sem o direito de amar,
Mas o destino é caprichoso,
E nos prega peças,
Que nos torna frágeis,
E sem explicações palpáveis.
O Poeta da Solidão