Dia Diferente

DIA DIFERENTE

Certo senhor,

Admirado pela sua grande sabedoria,

Acordou certa manhã,

Ao olhar pela janela,

Viu que era um dia diferente,

Não que houvesse algo a mais ou a menos,

Mas porque ele queria que fosse diferente,

Observou ele que:

O sol, os pássaros, o rio, o vento,

As pessoas, tudo seguia a mesma rotina,

E ele continuou, achando o dia diferente,

Ainda no seu interior,

Porque a ninguém havia contado,

Então pegou ele uma lâmina de vidro fino,

Colocou no chão, de modo que parecia uma esteira,

Então saiu e voltou com um elefante,

E tocou o animal para que passasse

Em cima da lâmina de vidro,

E, é lógico aconteceu o óbvio,

O vidro se quebrou em milhares de pedaços,

Interrogado o senhor o porquê daquele ato,

Respondeu apenas,

“Que aquele dia era um dia diferente”.

O Poeta da Solidão

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 25/08/2009
Código do texto: T1772998
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