Dia Diferente
DIA DIFERENTE
Certo senhor,
Admirado pela sua grande sabedoria,
Acordou certa manhã,
Ao olhar pela janela,
Viu que era um dia diferente,
Não que houvesse algo a mais ou a menos,
Mas porque ele queria que fosse diferente,
Observou ele que:
O sol, os pássaros, o rio, o vento,
As pessoas, tudo seguia a mesma rotina,
E ele continuou, achando o dia diferente,
Ainda no seu interior,
Porque a ninguém havia contado,
Então pegou ele uma lâmina de vidro fino,
Colocou no chão, de modo que parecia uma esteira,
Então saiu e voltou com um elefante,
E tocou o animal para que passasse
Em cima da lâmina de vidro,
E, é lógico aconteceu o óbvio,
O vidro se quebrou em milhares de pedaços,
Interrogado o senhor o porquê daquele ato,
Respondeu apenas,
“Que aquele dia era um dia diferente”.
O Poeta da Solidão