A cabeça vazia é a morada de um ser
A cabeça vazia é morada se um ser,
Ser que expõe suas raízes, que se ramificam
Pelos ouvidos assoalhados de gritos de apelo.
A vastidão da forma vazia,
Enchem-se de retrocessos, lembranças sem acesso.
Um desconexo da aflita e atônita passagem
Que nunca cessa.
E a estrada para o vazio, é só de ida.
A volta é talvez uma senha de números embaralhados.
De algarismos estocásticos que se somam em pares.
De seis... três vezes (666).
Mas a imperfeição tem unidades impares,
O ser se sente presente quando avista o retrocesso.
e percebe-se que o caminho é contrário.
a morada vazia, abriga o ser
de olhos ralhados, e sem veleidades
um comparsa da luz sem sombras.
A extinta tinta que transcrevia a rota,
Do lar sem vizinhança, sem rumores
E sussurros, sem vozes ejaculadas.
A morada do ser, tem dois lados distintos
Um vazio e o outro extenso.
A cabeça vazia é a morada de um ser
De duas protuberância na testa.
*** Aos dias que passam e não voltam.. então se for para fazer que faça agora, vamos ocupar o tempo antes que o tempo nos ocupe ***