Obrigo-me a te deixar

Chamaram-me pra dizer quem eu era

Chamaram-me pra dizer que me conheciam

Ledo engano

Sempre há erros!

Busquei desejos na congregação

Aumentei sonhos

...tesão!

Disseram que eu era capaz

O discurso era de paz...

Ledo erro...

Confusão!

Surfista na contra-mão

decidi fugir

pra me encontrar

Um tesouro salutar

Chamaram-me pra amar...

Meu amor não vou negar...

Mas vivo numa hora...de um tempo que a vida dá!

Não busco ressentimentos...

Só nos preservar no tempo...

Preservar alguns recantos...

Preservar nossos sorrisos

De lembranças e saudades...

Saudades que a vida dá!

Quem dera pudéssemos...retornar!

Para antes dessa cisma...

uma cisma inconfundida

na peleja da menina

Que me perdia em seu pesar

uma gota cristalina

descendo a evaporar

um segundo dê-me um tempo!

Deixa! preciso pensar!

Curvei-me em momentos

Tentei...não quis lamentos...

Chorei...fragilizei...

mas... desisto de tentar

menina q coisa louca...

coisa sem conexão!

uma ira meio louca...

chega ao fim minha razão!

imbuída de paixão

por isso nos reservar

de desgastes tão pequenos...

desnecessários lamentos...

detalhes cotidianos...meu julgamento:

Julgo q não soubestes...

MUDAR!

E por isso eu desisto...

Do intento e da promessa...

De te amar um pouco mais!

Não me sinto mais capaz

De cegar um pouco mais

feridas de causas injustas

xavecos incontrolados...

ciúmes exagerados...

tu sopraste este fim...

fim do amor que tinha força...

toda a nossa intensidade!

Reciprocidade!

Delícia de uma vontade...

Transformada em cativeiro

...tudo pra me aprisionar?

Eu desisto desse intento

Não poderás imaginar o meu pesar!

Que é mais meu do teu q tenho

Que me obrigo a deixar!!!

Patricia Raiol
Enviado por Patricia Raiol em 24/08/2009
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