Obrigo-me a te deixar
Chamaram-me pra dizer quem eu era
Chamaram-me pra dizer que me conheciam
Ledo engano
Sempre há erros!
Busquei desejos na congregação
Aumentei sonhos
...tesão!
Disseram que eu era capaz
O discurso era de paz...
Ledo erro...
Confusão!
Surfista na contra-mão
decidi fugir
pra me encontrar
Um tesouro salutar
Chamaram-me pra amar...
Meu amor não vou negar...
Mas vivo numa hora...de um tempo que a vida dá!
Não busco ressentimentos...
Só nos preservar no tempo...
Preservar alguns recantos...
Preservar nossos sorrisos
De lembranças e saudades...
Saudades que a vida dá!
Quem dera pudéssemos...retornar!
Para antes dessa cisma...
uma cisma inconfundida
na peleja da menina
Que me perdia em seu pesar
uma gota cristalina
descendo a evaporar
um segundo dê-me um tempo!
Deixa! preciso pensar!
Curvei-me em momentos
Tentei...não quis lamentos...
Chorei...fragilizei...
mas... desisto de tentar
menina q coisa louca...
coisa sem conexão!
uma ira meio louca...
chega ao fim minha razão!
imbuída de paixão
por isso nos reservar
de desgastes tão pequenos...
desnecessários lamentos...
detalhes cotidianos...meu julgamento:
Julgo q não soubestes...
MUDAR!
E por isso eu desisto...
Do intento e da promessa...
De te amar um pouco mais!
Não me sinto mais capaz
De cegar um pouco mais
feridas de causas injustas
xavecos incontrolados...
ciúmes exagerados...
tu sopraste este fim...
fim do amor que tinha força...
toda a nossa intensidade!
Reciprocidade!
Delícia de uma vontade...
Transformada em cativeiro
...tudo pra me aprisionar?
Eu desisto desse intento
Não poderás imaginar o meu pesar!
Que é mais meu do teu q tenho
Que me obrigo a deixar!!!