Riacho doce
Do útero da natureza das florestas e montanhas
Surge uma nascente virgem num cenário magistral
Suas margens são fecundadas pelas verdes campanhas
Alimentando a sede dos peixes que nadam nesse manancial
Descem das entranhas fertilizadas pelo sabor da terra
Deslizando pelas pedras suas águas claras e cristalinas
Fonte natural que se faz ouvir no interior da misteriosa serra
Suaves cantigas embalando sua dança sinuosa e alcalina
Riacho Doce! Que nasce da gruta dos meus segredos!
Refletindo diamantes nos portais que a luz presume
Fazendo brilhar suas águas dançando nos enredos
Da sábia natureza nupcial que a vida secular resume
Quando mergulho no frescor desse riacho doce
Sou a felicidade dos pássaros buscando pelo verão
Não há sensação mais envolvente e sublime que remoce
O pulsar revigorante do leito sagrado do coração
Riacho Doce! Quero sentir minha pele molhada
Pela sua essência líquida e perfumada afrodisiacamente
Matar minha sede na sua fonte e nascentes, mergulhada
Sobre o manto penetrante do seu leito e eflúvio, docemente
*Publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - Volume 46 - Junho de 2008 - CBJE.
Do útero da natureza das florestas e montanhas
Surge uma nascente virgem num cenário magistral
Suas margens são fecundadas pelas verdes campanhas
Alimentando a sede dos peixes que nadam nesse manancial
Descem das entranhas fertilizadas pelo sabor da terra
Deslizando pelas pedras suas águas claras e cristalinas
Fonte natural que se faz ouvir no interior da misteriosa serra
Suaves cantigas embalando sua dança sinuosa e alcalina
Riacho Doce! Que nasce da gruta dos meus segredos!
Refletindo diamantes nos portais que a luz presume
Fazendo brilhar suas águas dançando nos enredos
Da sábia natureza nupcial que a vida secular resume
Quando mergulho no frescor desse riacho doce
Sou a felicidade dos pássaros buscando pelo verão
Não há sensação mais envolvente e sublime que remoce
O pulsar revigorante do leito sagrado do coração
Riacho Doce! Quero sentir minha pele molhada
Pela sua essência líquida e perfumada afrodisiacamente
Matar minha sede na sua fonte e nascentes, mergulhada
Sobre o manto penetrante do seu leito e eflúvio, docemente
*Publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - Volume 46 - Junho de 2008 - CBJE.