A escolha

E eu aqui, semeando solidão,

Para colhê-la em dias vazios,

Desperdiço o brilho de meus olhos,

Mas somo, à vida, desafios.

Varro toda farsa que sustenta

Fingidas alegrias tristes

Desprezo o reflexo do que vejo,

Mas sigo em busca pelo que insisto.

Brinco, com meu eu, sem fantasias,

Respirando ar que à paz se assemelha

E escolho estar só, pois, não é proibido

Fazer da solidão minha companheira.

Li Vaz
Enviado por Li Vaz em 22/08/2009
Reeditado em 02/06/2010
Código do texto: T1768759
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.