A escolha
E eu aqui, semeando solidão,
Para colhê-la em dias vazios,
Desperdiço o brilho de meus olhos,
Mas somo, à vida, desafios.
Varro toda farsa que sustenta
Fingidas alegrias tristes
Desprezo o reflexo do que vejo,
Mas sigo em busca pelo que insisto.
Brinco, com meu eu, sem fantasias,
Respirando ar que à paz se assemelha
E escolho estar só, pois, não é proibido
Fazer da solidão minha companheira.